sábado, 19 de abril de 2014

Aluna: Jamile Ferreira Fonte: http://hypescience.com/20836-10-plantas-muito-esquisitas-do-nosso-planeta/

                     As 10 plantas mais estranhas do mundo


10. Welwitschia Mirabilis: a planta mais resistente
A Welwitschia vem de uma espécie relíquia do tempo dos dinossauros, e é a única do seu tipo. É uma planta gnetófita sem verdadeiras flores (que são unissexuadas, os estames masculinos atingem aproximadamente 6 cm e localizam o óvulo estéril envolto pelo perianto), mas vom um sistema vascular semelhante ao das angiospérmicas, apesar de pertencerem ao grupo das gimnospérmicas (por tanto uma planta primitiva). Cada Welwitschia possui apenas duas únicas folhas e podem atingir vários metros de diâmetro. São dioicas (indivíduos do sexo feminino ou masculino, separadamente).
  Esta espécie tem uma característica muito similar com as plantas suculentas, por exemplo: as crássulas e os cactos. Durante o dia, as folhas mantêm os estomas foliares fechados, impedindo a transpiração, mas à noite eles abrem-se, para absorver o dióxido de carbono, necessário à fotossíntese, Tudo isto é para suportar temperaturas de 60° na sombra e uma umidade ambiente baixíssima. Mesmo vivendo nesta região, com uma área de cerca de 50 00 km² de aridez extrema, a Welwitschia consegue captar a água do orvalho e do nevoeiro proveniente do Oceano Atlântico, distante a menos de 150 km, através de suas folhas.

  O nome, bastante difícil de memorizae foi uma homenagem ao Dr. Friedrich Welwitsch (1806 – 1872), explorador austríaco, que contribuiu para o conhecimento desta e de muitas outras plantas de Angola.

9. Dionaea muscipula: a planta carnívora mais famosa do mundo
                    

  A Dionaea, conhecida também como caça moscas, é uma das plantas carnívoras mais conhecidas, podendo viver quase 20 anos. Suas folhas estão dispostas em forma circular, em torno de um núcleo central que produz continuamente folhas novas. A planta adulta pode medir entre 10 a 14 cm.
Estas plantas possuem uma das poucas armadilhas de mandíbulas existentes. A característica mais visível é a folha em forma de mandíbula com 15 a 20 dentes. O tempo que demora a fechar as mandíbulas é aproximadamente à trigésima parte de um segundo, é tão rápido que quase não conseguimos acompanhar a olho nu. No Inverno, por outro para evitar as geadas, lado é preferível colocar a planta dentro de casa, com uma temperatura que oscile entre os 4 e os 10ºc. A folha é verde se a meia-luz e vermelha com sol direto. O tamanho da folha varia de acordo com a intensidade luminosa.

As Dionaeas fazem parte das poucas plantas capazes de movimentar-se no reino vegetal, além desta temos outras como as Droseras e dormideiras ou sensitiva. É uma planta de cultivo relativamente simples, tolera temperaturas altas durante as estações quentes dês de que tenha muita água. Quando a planta estiver lançando sua haste floral a não ser que pretenda obter sementes, deve cortar imediatamente o caule que origina as flores (aste floral), pois isso gasta muita energia da planta e isso poderá fazê-la ressentir-se. Não é raro ver a planta morrer após o amadurecimento das sementes. A planta pode demorar até 10 dias para digerir sua presa, depois ela se abre  mostrando os restos mortais do inseto. Cada armadilha pode digerir por volta de 3 insetos, depois a armadilha escurece e morre dando lugar a uma nova armadilha.

8. Rafflesia Arnoldii: a maior flor do mundo
                                                


  Esta planta do sudeste asiático tem a maior flor individual conhecida no mundo, seu nome científico é uma homenagem a Stamford Raffles e Joseph Arnold, que descobriram a flor em 1818. Há uma flor exótica e rara que pode ter 3 metros de diâmetro e pesar até 24 quilos Ela não tem raízes ou folhas, e nem sequer faz fotossíntese e na maioria das vezes vive despercebida dentro dos troncos de madeira e raízes de seu hospedeiro. A Rafflesia arnoldii só se torna visível quando seus botões macios emergem através da casca de seu hospedeiro. Desenvolvem-se nas flores grandes e carnudas que são polinizadas por moscas. A flor da Rafflesia arnoldii produz uma substância que atrai insetos, que ficam presos no liquido pegajoso permitindo que a planta se alimente deles. É popularmente conhecida como “flor-monstro”, devido ao seu tamanho.

Suas flores são unissexuais e, assim, a proximidade de flores masculinas e femininas é vital para a polinização bem sucedida. Esses fatores tornam uma polinização bem sucedida, um evento raro.

Quando a Rafflesia está pronta para reproduzir, uma pequena forma de broto sai da raiz ou caule do seu hospedeiro e se desenvolve ao longo de um período de um ano. Desenvolvem-se, e eventualmente se abre para revelar a flor. O estigma ou estame estão ligados a um disco cravado dentro da flor. Um mau cheiro de carne podre atrai moscas e besouros para polinizar.


7. Desmodium gyrans: a planta dançante

  https://www.youtube.com/watch?v=J-fIKlcCbSU

  A Planta Bailarina, Desmodium gyrans é também conhecida como a "Planta Telégrafo" sendo famosa por seu movimento. As folhas laterais pequenas girarão em seu eixo, movendo em movimentos abruptos sob a influência mais leve de toque, luz do sol, calor ou vibrações pequenas. Diferente da nossa dormideria que tem que ser tocada para se mover. De noite as folhas inclinam-se para baixo. A planta é nativa da Ásia, é fácil de cultivar de semente e logo fará um arbusto pequeno.

A planta é nativa da Ásia, fácil de levantar a partir de sementes que irá em breve fazer um arbusto pequeno, mas não é resistente, preferindo temperaturas interiores de 22 a 35 * C (71-95 * F). O solo deve ser mantido constantemente úmido, sem secar entre as regas. O lugar perfeito para esta planta é uma sombra de luz, uma vez que a luz solar direta é muito forte para a sua natureza delicada.

Um estudo feito em 1998, diz que os movimentos são causados pelo inchaço e diminuição de células motoras em órgãos especiais enterrados no fundo das folhas. O movimento de moléculas de água faz com que as células motoras nas folhas de encolher ou inchar e, como a água entra e sai folhetos da planta se contorcer. Especialistas dizem que não há nenhum som especial que reage a, embora alguns acreditassem que ele não responde bem aos sons eletrônicos.

6. Euphorbia obesa: a planta do beisebol


 Euphorbia obesa é um endêmicas espécies, encontradas em Kendrew, uma pequena área da Grande Karroo, a região de Northern Cape da África do Sul, no distrito de Graaff-Reinet. Euphorbia obesa é uma quase em forma de bola anão planta peculiar, suculenta que se assemelha a uma pedra. Ela pode crescer até 20 cm de altura com um diâmetro de 9 cm. É um single-provindo, não ramificado, planta firma-bodied. Euphorbia obesa é dióica, ou seja, as flores masculinas e femininas ocorrem em plantas diferentes. Todos euphorbias tem um arranjo floral complexo que é denominado um ciátios (um copo) e esta é a unidade da inflorescência.  As plantas ocorrem em Karoo vegetação entre os fragmentos de xisto Beaufort, onde crescem em pleno sol ou na sombra parcial fornecida por arbustos Karoo anões. Eles são muito bem camuflado e difícil de ver. O habitat é muito pedregoso e montanhoso, com chuvas de verão variando 200-300 mm por ano, caindo principalmente em chuveiros trovão. Os verões são muito quentes: a média diária máxima cerca de 26 graus centígrados ea mínima de cerca de 11 graus centígrados. Jateado com luz ocorre durante os meses de inverno.

Professor Peter Macowan (1830-1909), um botânico de Gill College, em Somerset East, descoberto Euphorbia obesa perto Graaff-Reinet em 1897. Ele coletou essa bola em forma peculiar planta suculenta e mandou para o Jardim Botânico Real, Kew. Ela floresceu em sua casa suculenta em 1899 quando a descrição foi elaborada e a planta chamada por Joseph Dalton Hooker (1817-1911). Hoje são uma das plantas suculentas mais procuradas da África do Sul.

5. Amorphophallus titanum: a flor-cadáver


  Conhecida também como "a maior flor do mundo", a Arun Titan  floresce apenas três ou quatro vezes ao longo de seus 40 anos de vida. O fedor terrível é necessário para atrair insetos polinizadores, como besouros, garantindo a sua reprodução. Suas folhas medem 244 centímetros e podem continuar a crescer até cinco metros. "A floração é muito curta, no máximo, três dias. Depois ela murchará e levará vários anos para vê-la florescer novamente", disse Hidvegi. A Titan Arum vem das florestas tropicais da Sumatra, na Indonésia, onde está em perigo de extinção por causa do desmatamento.


4. Baobá: a árvore-garrafa
    


  Original da África, o Baobá é uma das árvores mais antigas da terra. Conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, o baobá, quando adulto, é considerada a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando em alguns casos, a medir 20 metros de diâmetro. São árvores seculares, testemunhas vivas da história, que chegam até aos 6.000 anos de idade. pode atingir trinta metros de altura e possui a capacidade de armazenar, em seu caule gigante, até 120.000 litros de água. Por tal razão é denominada "árvore garrafa". No Senegal, o baobá é sagrado, sendo utilizado como fonte de inspiração para lendas, ritos e poesias. Segundo uma antiga lenda africana, se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir. E o baobá tem uma vida muito longa: vive entre um e seis mil anos. Outro atributo da árvore são seus frutos que, com sabor agridoce, são fonte de vitaminas e minerais. Dissolvido em água, forma uma bebida fresca que é apreciada em muitos países: a mukua. A polpa do fruto também pode servir como alimento em época de pouca comida.

3. Dracaena cinnabari: a árvore do sangue de dragão


  A Dracaena Cinnabari é uma árvore nativa do pequeno arquipélago de Socotra no Oceano Índico, próximo Nordeste Africano. Ela é conhecida como ‘árvore sangue do dragão’ em função da sua seiva vermelha. No passado, a seiva era muito procurada como medicamento e corante. A Dracaena cinnabari, ou sangue-de-dragão, é a planta que mais se espalhou pela ilha africana de Socotra. É uma espécie endêmica remanescente, quer dizer, uma sobrevivente da flora que desapareceu no continente. Tem folhas carnudas, semelhantes às da babosa e do pau-d’água, que se encontram no Brasil. Só que é bem mais alta. Pode atingir cinco metros de altura. Seu nome está ligado à resina de cor vermelho vivo chamada cinábrio, extraída das folhas e das cascas do tronco e dos galhos (foto da página anterior).

Segundo uma lenda árabe, um elefante e um dragão lutaram até a morte na ilha africana de Socotra, a sudeste do Iêmen, fazendo brotar lá uma árvore cuja seiva é vermelha como sangue. Mas a ciência sabe que foi a batalha pela sobrevivência que encheu o lugar de plantas exóticas como o sangue-de-dragão.

2. Mimosa púdica: a planta tímida


  A Mimosa pudica não é carnívora, é um pequeno arbusto que cresce facilmente em qualquer tipo de solo. Quando suas folhas são tocadas se fecham imediatamente fazendo um movimento muito interessante, as folhas também se fecham quando há muito sol, quando anoitece e quando há muito vento. Quando o toque é muito forte até a haste que suporta as folhas cai, se erguendo novamente depois de um tempo.
Esta planta é de fácil cultivo, pode ser plantada direto na terra, jardim ou vaso. A planta dá lindas flores e sementes durante boa parte do ano. O movimento que elas fazem é pensado para agir como defesa contra herbívoros, que podem ser dissuadidos pela “resposta dramática”, se forem pequenos, podem se desalojados como o colapso de folhas.

1. Selaginella lepidophylla: a planta da ressurreição


  A planta de ressurreição é um dos mais de 700 espécies no gênero Selaginella de plantas. Todos eles são plantas primitivas, encaixando em algum lugar entre musgos e samambaias na hierarquia da evolução das plantas. Elas pertencem a um grupo de plantas conhecidas como licopódios, cujos membros passam os nomes comuns de pinheiros e musgos terrestres clube. Todos são relativamente pequenos e são encontrados em todo o mundo, geralmente em locais úmido. Elas se reproduzem por esporos unicelulares, e carecem de flores, frutos e sementes. Até suas "folhas" não são realmente sai, mas as extensões em vez de folha um tronco. Os licopódios consistem em raízes, caules com escalas, e semelhante a um clube strobili que produzem esporos.
O que distingue a planta da ressurreição da maioria dos outros licopódios é onde ele vive e como ele lida com o seu ambiente. Encontrado do Texas e Arizona ao sul de El Salvador, a planta da ressurreição é um habitante do deserto. Crescendo de afloramentos rochosos ou em solo seco, seus vizinhos mais próximos seriam principalmente cactos e outras espécies áridas amorosas. Sob essas condições, a maioria das outros licopódios pereça, mas a planta da ressurreição prospera.
Diz a lenda que uma planta denominada Rosa de Jericó ofereceu água para matar a sede de Jesus no deserto e que, por esse motivo, foi abençoada com a vida eterna. Esse dom garantiria com que a planta do deserto pudesse secar completamente, morrer, porém reviver quando entrasse em contado com a água novamente. Algumas espécies podem permanecer assim por várias décadas ou talvez século e após as chuvas, as folhas são reidratadas e seu metabolismo é retomado.

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