sábado, 31 de maio de 2014

Curiosidades de Plantas

1. Na Austrália a diversidade de espécies vegetais é muito grande o que levou a que os primeiros exploradores a designarem por "Botany Bay" (Baía Botânica) um local onde encontraram mais de 1000 espécies diferentes de plantas.

2. Na Austrália há cerca de 600 espécies diferentes de eucaliptos (Eucalyptus spp.).

3. Os larícios (Larix spp.) são coníferas, tal como o pinheiro, mas têm a particularidade de mudarem de cor no Outono e perderem as folhas.

4. As árvores funcionam como bombas de água, pois através do seu sistema de vasos (ou vascular ou de transporte de seiva) podem elevar, da raíz até às folhas, uma quantidade extraordinária de água.

5. Uma árvore nova e com pouco mais de um metro pode elevar para as folhas até 45 litros de água por dia. Um carvalho de tamanho médio pode elevar mais de meia tonelada de água para prover as suas necessidades.

6. A largura dos aneis das árvores varia na razão directa da quantidade de madeira formada num ano.

7. As árvores mais velhas que existem à superfície do globo terrestre 
são o Pinus aristata, existindo alguns exemplares com mais de 8000 anos nas Montanhas Brancas dos Estados Unidos da América, a cerca de 2700 m de altitude.

8. Há sequóias (Sequoia sempervirens (Lamb.) Endl e Sequoia giganteum (Lindley) Buchholz) com mais de 3 000 anos. Por terem tantos anos, possuem uma casca muito espessa e praticamente invulnerável ao fogo, às doenças e aos insectos.

9. As sequóias são as árvores mais altas do mundo, estando referenciadas seis com mais de 100 m de altura, todas no estado da Califórnia. Em Portugal existe uma sequóia de dimensão apreciável em Vidago.

10. A árvore mais alta de Portugal é um eucalipto - Eucaliptus diversicolor - situado na Mata de Vale de Canas, com cerca de 70 m de altura

11. O Louro inamoim é uma espécie arbórea que vive na Amazónia, da qual se pode extrair até 20 litros de seiva, que é utilizada como combustível pois é muito semelhante à gasolina.

12. A Gingko biloga é uma árvore comum no Japão. Diz-se que é muito resistente, pois foi a única espécie vegetal que sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima.

13. Algumas espécies de bambus chegam a crescer mais de 90 cm num único dia.

14. A maior semente do mundo é produzida por uma espécie muito alta de palmeira, que vive nas ilhas Seychelles. É o "côco do mar", que pode chegar a pesar mais de 20 kg.

15. Uma única planta tem a capacidade de purificar o ar de uma sala de 9 m2.

16. Existe na Amazónia uma flor com mais de 2 metros de diâmetro.

17. O nome urtiga vem do latim "urere" que significa arder. É o nome genérico dado a plantas que apresentam um mecanismo de defesa que consiste em produzir determinadas substâncias (por exemplo a histamina, a acetilcolina e o ácido fórmico), que ao entrarem em contacto com a pele, provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos e um inflamação localizada. Estas substâncias são armazenas em minúsculos pêlos do caule e folhas das plantas, possuidores de uma extremidade muito frágil que se rompe ao mais ligeiro toque.

18. O micélio é a parte principal e subterrânea de um fungo que realiza todas as funções das raízes, caules e folhas de outras plantas. É constituído por uma massa de fios muito finos designados por hifas.

19. O micélio de um fungo frutifica sob a forma de cogumelo em condições de humidade elevada. Este cogumelo varia muito de dimensão, forma, côr e grau de toxicidade. Alguns são muito venenosos, mas outros são comestíveis.

20. Um líquene é formado por um fungo e por uma alga unicelular. A alga produz substâncias orgânicas através da fotossíntese que alimenta o fungo. Por sua vez, o fungo, com as suas hifas, protege a alga. Esta associação é tão íntima, que vivem ambos como um organismo único. Os líquenes encontram-se em qualquer tipo de superfície livre, desde rochas a troncos de árvore. Crescem muito lentamente e podem viver centenas de anos. Muitas espécies só se desenvolvem em locais onde o ar não está poluído, pelo que são muitas vezes utilizados como indicadores da qualidade do ar.

21. As micorrizas formam-se quando um fungo invade as raízes de uma planta. O fungo retira nutrientes da planta, mas esta também beneficia, porque o fungo ajuda-a a absorver os sais minerais do solo. Tal como os líquenes, as micorrizas também são um exemplo de mutualismo, uma associação de duas espécies, da qual ambas colhem benefícios. É um tipo de associação que se encontra em muitas plantas. Algumas plantas, como por exemplo certas espécies de orquídeas, só se desenvolvem com a colaboração dos fungos.

22. As plantas carnívoras apresentam diversas adaptações para capturarem os animais com que complementam a sua alimentação. Um exemplo de estratégias de captura de insectos é o da Sarracenia purpurea, espécie nativa da América do Norte. Ela possui folhas transformadas em jarros, muito coloridos, que funcionam como armadilhas. Para além da cor que actua como elemento atractivo para os insectos, estas folhas emitem ainda um odor, que os atrai para a margem dos jarros. Quando um insecto pousa, ele escorrega para o interior da armadilha, pois esta encontra-se humedecida por uma substância viscosa. Já dentro do jarro, os tecidos do insecto são digeridos por substâncias químicas que a estrutura vegetal secreta, transformando-se em nitritos e nitratos que são, em seguida, absorvidos pelo vegetal. O insecto é impedido de subir as paredes internas do jarro, pois estas encontram-se cobertas por pêlos viscosos, que garantem o insucesso da fuga.

aluna: Germana de Sousa

sábado, 24 de maio de 2014

Cientistas usaram grafeno para criar plantas biônicas superpoderosas



Um equipe de engenheiros químicos e bioquímicos conseguiu mudar a forma como plantas funcionam. Bem, para ser claro, eles fizeram plantas funcionarem melhor ao incorporar nanotubos de carbono em suas folhas para elas absorverem mais luz. Para simplificar, eles criaram plantas biônicas.

A técnica não é exatamente perfeita. “Nós imaginamos ela para novos biomateriais híbridos de aproveitamento de energia solar, materiais de auto-reparação e detectores de poluentes, pesticidas e infecções fúngicas e bacterianas”, explicou o engenheiro químico do MIT Juan Pablo Giraldo.

A decisão de usar nanotubos de carbono, que são folhas de grafeno enroladas no formato de canudos, faz total sentido. O grafeno consegue absorver a luz solar e converter em fluxo de elétrons. De fato, as taxas de fotossíntese nas plantas injetadas com os nanotubos eram três vezes maiores do que nas outras.

A parte “detectora” da equação também funcionou. Os cientistas descobriram que os nanotubos de carbono funcionaram como sensores que deixam de brilhar sob luz infravermelha se o óxido nítrico, um poluente comum, estiver presente. (Ver acima). Giraldo sugere que as plantas biônicas podem ser usadas como “detectores bioquímicos para monitoramento de condições ambientais em cidades, campos, aeroportos, ou instalações de alta segurança.”

Usar plantas como sensores de detecção de poluição pode parecer perigoso para as plantas, mas, durante o experimento, elas sobreviveram muito bem. Não está claro como os nanotubos incorporados podem agir em longo prazo.

Aluna: Lydiana de Oliveira
Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/cientistas-usaram-grafeno-para-criar-plantas-bionicas-superpoderosas/


domingo, 18 de maio de 2014

Planta recém-descoberta alimenta-se de metal




Conheça a Rinorea niccolifera, uma nova espécie de planta recém-descoberta que se alimenta de um tipo de metal. É isso mesmo, essa simpática plantinha consegue se alimentar de níquel sem se envenenar.
Ela não come o metal, é claro. A planta consegue absorver o níquel que está no solo, e, por isso, se desenvolve em terras ricas desse metal.
Rinorea niccolifera foi descoberta na parte oeste da Ilha Luçon, nas Filipinas, em uma área conhecida por seu solo rico em metais pesados. Ela então foi estudada por cientistas da Universidade das Filipinas, em uma pesquisa liderada pelo Professor Edwino Fernando. Diz o pesquisador que a planta consegue absorver até 18.000 partes por milhão do metal, 1000 vezes mais níquel do que outras plantas conseguem armazenar com segurança. A planta foi detalhada na edição desta semana do jornal PhytoKeys.
A descoberta desta planta é boa tanto para defensores do meio ambiente quanto para a indústria de mineração – plantas que absorvem metais podem ser usadas para remover esses materiais de ecossistemas poluídos. Os pesquisadores acreditam ainda que essas plantas têm potencial para auxiliar o desenvolvimento de tecnologias verdes.

Aluna: Lydiana de Oliveira
Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/planta-come-niquel/

sábado, 17 de maio de 2014

Plantas tem sentimentos?






As plantas têm sentimentos?


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As Plantas possuem sentimentos?  Elas percebem os pensamentos humanos?

Cleve Backster, especialista americano diz que sim. Ele descobriu o que chama Percepção Primária onde que plantas podem sentir emoções e captar pensamentos emotivos em homens e animais.

Em fevereiro de 1.966, Backster trabalhava em seu laboratório. Enquanto regava suas plantas, teve a ideia de testar uma planta, para saber quanto tempo a água levaria das raízes até a ponta das folhas. Assim, ele aplicou um eletrodo em cada lado da folha de uma Dracena e aguardou o resultado. Para a sua surpresa o polígrafo registrou um traçado semelhante ao que revela a emoção humana de alívio. Isso deixo-o intrigado e ele decidiu fazer uma nova experiência: mergulhar a folha em uma xícara de café e esperar. Mas nada aconteceu.

Ele pensou então em pegar um fósforo e queimar a folha que estava sendo testada. No exato momento em que tomou essa decisão, o traçado do polígrafo alterou-se abruptamente, o que sugeria que o simples pensamento de fazer mal a planta havia provocado uma reação igual à de um ser humano aterrorizado.

As observações de Backster indicaram ainda que as plantas possuem a habilidade de discriminar os sinais que recebem. Em seu laboratório ele ficou surpreso ao descobrir que uma planta fornecia um traçado que se afinava pela sequência de batidas de um coração de uma pessoa presente na sala. Por razões desconhecidas, a planta sintonizava com a pulsação daquela única pessoa entre muitas outras presentes, o que revelou uma outra propriedade do fenômeno: as plantas estão especialmente sintonizadas com seus tratadores, além de reagir às atenções afetivas.
 
...
 

Experiências a esse respeito foram realizadas com três plantas da mesma espécie, idade e condições de saúde, colocadas na mesma quantidade de terra, adubo, água, etc. Uma delas foi tratada sempre com muito carinho (até falavam com ela); a segunda com agressividade; a terceira não foi simplesmente dada nenhuma atenção. As diferenças observadas no crescimento de cada uma dessas plantas foram espantosa.

Bons pensamentos e alegria parecem ser os principais fatores da boa mão dos jardineiros. Por outro lado, ansiedade, depressão, mau humor e, principalmente ódio, podem quase garantir um mau crescimento, em especial quando esses sentimentos são dirigidos às plantas.

Conversar com as plantas, tratar delas, irrigando-as, limpando-as e dispensando-lhes atenção, são praticas que seguramente vão nos trazer muita paz. Pois é a busca da integração com a nossa natureza maior. O simples fato de contemplar uma planta pode nos acalmar e devolver-nos o equilíbrio. As plantas também podem ser grandes confidentes, recebendo de nós, segredos, desabafos e tudo que nos causa tristeza, bem como as alegrias.

As plantas tem sentimento? Sim. Conversar com plantas, é uma pratica de integração com a natureza, que pode fazer com que energias estagnadas em nosso corpo físico e espiritual possam circular, devolvendo-nos o bem estar.


Por: Kamila Ferreira.

Bibliografia:


 







Plantas medicinais na literatura

1.  papoula e mandrágora em Shakespeare


IAGO — Finge que nada sabes. Tenho emprego para ele. Podes ir. (Sai Emília.) Dentro do quarto de Cássio jogarei o lenço, para que ele o venha a encontrar. As ninharias leves com o ar, para quem tem ciúmes, são verdades tão firmes como trechos da sagrada Escritura. Disto pode sair alguma coisa. Meu veneno já produziu alterações no Mouro. Certos conceitos são por natureza verdadeiros venenos que, de inicio, não provocam nenhuma repugnância, mas logo que no sangue atuam, queimam como mina de enxofre. Não me engano. Ei-lo que chega! (Entra Otelo.) Agora, nem papoula, mandrágora, nem todos os xaropes sonolentos do mundo poderiam dar-te de novo o doce sono de ontem.

Ato III, Cena III "Otelo" William Shakespeare


Aquele cheiro repugnante, os gritos que como o das mandrágoras, ao serem arrancadas da terra, influem loucura em todos quantos porventura
os ouvem...

Ato IV, Cena III "Romeu e Julieta" William Shakespeare


Na Idade Média e no Renascimento, a mandrágora era usada na Europa, com outras duas espécies (Hyosciamus niger e Atropa belladona) em cultos praticados por feiticeiras.
A Mandrágora tornou-se famosa na magia e na bruxaria devido aos seus efeitos narcóticos e pela forma estranha de sua raiz, cujo aspecto ramificado e contorcido se assemelha ao corpo humano, fato que colaborou para seu consumo.



2.  jurema



Há muitas espécies relatadas na literatura em função da sua ação psicotrópica. Uma delas, a jurema, é bem destacada no livro Iracema de José de Alencar.

Martinez et al. (2009) relatam sobre a espécie:

O vinho de Jurema é obtido a partir das cascas e raízes da árvore de jurema preta (Mimosa hostilis). Esta espécie rica em N,N-dimetiltriptamina (DMT, 13) pertence à família Leguminosae. A Jurema pode ser consumida através da ingestão da bebida ou do ato de fumar o cachimbo. A bebida é preparada pelos indígenas por maceração das raízes em água e o material do cachimbo com as raízes e folhas secas da espécie vegetal.

Em diversas obras literárias envolvendo personagens indígenas o uso de Jurema é descrito, como na obra Iracema, de José de Alencar.

“Guerreiro branco, Iracema é filha do Pajé e guarda o segredo da Jurema. O guerreiro que possuísse a virgem de Tupã morreria (p.109)”.

“A virgem de Tupã guarda os sonhos da Jurema que são doces e saborosos! (p.141)”.

Nesta obra, a virgem é detentora do segredo de Jurema, planta do saber secreto xamânico que é servida como libação onírica aos guerreiros tabajaras.

Ao se apaixonar pelo guerreiro português Martim, Iracema trai o segredo de Jurema entregando para um branco o “licor de Tupã” e a “flor de seu corpo”. A índia foge para uma aldeia rival junto com seu amado durante uma cerimônia de Jurema em sua tribo, na qual seria responsável, com o pajé, seu pai, pela distribuição da bebida sagrada. Ao final de sua trajetória Iracema vê sua tribo dizimada pela tribo aliada dos portugueses, mas segue seu esposo e gera um mestiço em seu ventre.

O uso da Jurema sofreu muitas modificações e diminuiu gradativamente com o passar do tempo. Este ritual é exclusivamente brasileiro, especificamente pernambucano, sendo realizado pela comunidade indígena Atikum-Umã que vive na serra de Umã no interior do estado.

A Jurema também é usada em rituais afro-brasileiros, no catimbó e pajelanças juntamente com o fumo e o maracá, para abençoar, aconselhar e curar. Este fato deve-se ao contato entre negros e índios.

O preparo da bebida e as cerimônias são secretas, e a ingestão da Jurema permite ao pajé entrar em contato com seus espíritos ancestrais. Na Umbanda, Jurema é dona das ervas mágicas. Estudos recentes demonstram que o preparo da Jurema em casas de culto de São Paulo e da Bahia difere do preparo indígena. Em uma casa de culto de Umbanda em São Paulo, a bebida é preparada a partir das folhas, da casca do caule e das raízes, adicionando-se mel, guaraná e cachaça. Em seguida é guardada por uns dias até ser consumida. Em uma casa de culto de candomblé de caboclo de São Paulo, a bebida é preparada a partir das folhas e cascas do caule adicionando-se mel, água e vinho licoroso. Nos candomblés da Bahia, a Jurema é obtida a partir das cascas do caule e das raízes adicionando-se mel, vinho tinto e dandá (aditivo psicoativo representado por espécies do gênero Cyperus spp.). As cascas são maceradas e colocadas em infusão numa vasilha com água, em seguida mistura-se mel, vinho tinto e sangue do animal sacrificado no ritual da matança.

Outro relato do uso popular de Jurema é o “Reino Encantado”, criado em 1836 em Pedra Bonita no sertão de Pernambuco, por João Antônio. Após ter visões do rei português D. Sebastião, morto na África, na luta contra os mouros em 1578, e achar dois diamantes, João Antônio fundou o “Reino Encantado” ou “Reino das Pedras”. Muitos adeptos o seguiram. Seu reinado foi de paz e vivia com a promessa de que não existiriam mais pobres. Seu sucessor, João Ferreira, distribuía, em certos dias, uma bebida, o vinho encantado, uma mistura de Jurema e manacá. Após o consumo do vinho encantado começava uma orgia. O manacá é uma solanácea,Brunfelsia hopeana e Brunfelsia latifolia, conhecida também por jeratacá, cangambá, caágambá, managá, mercúrio vegetal e erataca. Da Brunfelsia hopeana foram isolados os alcaloides hopeanina, brunfelsina e manacina. Sendo desconhecidas as estruturas dos alcaloides brunfelsina e manacina.

Nas pregações dominicais, João Ferreira insistia para que o povo regasse com sangue as pedras encantadas, pois somente desta maneira ressuscitariam o reino de D. Sebastião, e todos se tornariam ricos. Os negros se tornariam brancos e os velhos se tornariam jovens novamente. Certo dia, após a ingestão do vinho de Jurema, João Ferreira teve visões de D. Sebastião e informou a seus seguidores que o rei estava triste com a falta de sacrifícios do povo para a restauração de seu reino. Isto levou ao auto-sacrifício do grupo em 1838.

A ingestão da Jurema provoca diversos efeitos, entre eles: alterações de humor com euforia e depressão, ansiedade, distorção de percepção de tempo, espaço, forma e cores, alucinações visuais, algumas vezes bastante elaboradas e do tipo onírico, ideias delirantes de grandeza ou de perseguição, despersonalização, midríase, hipertemia e aumento da pressão arterial. Os efeitos causados devem-se à presença da dimetiltriptamina, um alucinógeno capaz de produzir alterações de sensopercepção. Essa bebida é utilizada em rituais religiosos por vários grupos por proporcionar experiências místicas e visões extáticas.

Aluna: Lydiana de Oliveira


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Plantas Carnívoras! Por Jamile Ferreira.

 Para uma planta ser considerada carnívora, é preciso que ela seja capaz de atrair, prender e digerir formas de vida animais, em especial os insetos. A grande maioria das flores tem a capacidade de atrair os insetos para fins de polinização, algumas chegam até a prendê-los para garantir a polinização. Há controvérsias, visto que existem algumas plantas que apresentam algumas destas características acima, porém não todas. Alguns autores e estudiosos as consideram carnívoras e outros não. Portanto, não há um total consenso sobre algumas espécies de plantas em relação às suas classificações como carnívoras legítimas ou não.
 Existem diversas plantas que demonstram algumas destes caracteres, mas não todas. Como exemplo, temos Darlingtonia e Heliamphora que aparentemente não produzem enzimas para a digestão de suas presas, assim dependendo da ação de bactérias e fungos que é lenta para absorver nutrientes. Porém suas folhas intensamente especializadas (ascídios) não deixam dúvidas que estas são carnívoras.
 Em certos casos, pressupõe-se que certas plantas não são carnívoras. Como a do pequeno gênero Byblis, denominada à planta do arco-íris, que embora capturem grande quantidade de insetos com suas folhas colantes, parece que não produzem enzimas para digeri-los. Do mesmo modo, a absorção dos nutrientes ocorre a partir dos excrementos de outros insetos, que se alimentam das presas, mas nunca ficam presos nas folhas. Trata-se de uma relação de comensalismo entre estas carnívoras e os insetos imunes às armadilhas.
 Há o caso das bromélias Brocchinia e Catopsis, que por alguns autores são consideradas carnívoras basicamente por parecer que capturam muito mais insetos que outras bromélias. Na verdade, todas as bromélias capturam e matam muitos invertebrados por acidente.
 Mais um caso é o da Ibicella e Proboscidea, que possuem glândulas colantes, capturam muitas presas, não produzem enzimas digestivas, e não abrigam os insetos que se alimentam das presas e defecam nas folhas. Fica meio difícil definir ao certo se são carnívoras, porque as glândulas colantes estão presentes em uma infinidade de plantas - acredita-se que tenham o propósito de defesa. Por exemplo, o Plumbago possui essas glândulas na face exterior de suas sépalas, o que supostamente impede que formigas e outros insetos roubem o néctar e pólen das flores, deixando-os para os verdadeiros polinizadores (insetos voadores).

Alimentação

 As plantas carnívoras podem se alimentar desde moscas, lesmas e aranhas, até passarinhos e sapos. Mas essas só as que são muito grandes. Para atrair as suas presas, a planta tem cheiros e/ou cores que chamam a atenção dos animais que caem em suas armadilhas. Algumas plantas carnívoras tem uma substância que faz com que a mosca (ou outro animal) fique um pouco pegajoso, para que seja mais fácil capturá-lo. Temos também um tipo de planta carnívora que parece com um vaso cheio de líquido, assim, quando o animal vai para se refrescar, ele é pego pela planta.

Movimentação

Todas as plantas possuem alguma capacidade de se movimentar. Mas plantas carnívoras se movem extremamente rápido se comparada com outras plantas. Já que plantas não possuem tecido muscular. Plantas carnívoras usam dois principais mecanismos de movimento. O primeiro tipo de movimento é aquele utilizado por papa-moscas para fechar suas armadilhas. Ele envolve mudanças na pressão da água. Quando a armadilha é “acionada através dos pelos” sensitivos, as células da parede interna da armadilha transferem água para as paredes externas, tornando-se essencialmente flácidas.Isto faz com que as folhas se fechem. O segundo tipo de movimento é produzido pelo crescimento das células - os "tentáculos" da drósera curvam-se sobre a presa porque em um dos lados do "tentáculo" as células crescem mais do que do outro lado.

Mas movimentos rápidos não são restritos as plantas carnívoras, existe o caso da Mimosa, como já citado anteriormente, e nem todas plantas carnívoras possuem movimentos rápidos. Muitas (como as jarrinhas) capturam as presas devido a forma de vaso de suas folhas, nas quais os insetos caem e ficam presos, mas a planta não se move.

Armadilhas
 Há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas:

- Jaula: São as mais famosas por ser a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais! As folhas são divididas em duas partes, como se fosse uma boca, com gatilhos no interior. Ao ser tocado pelo inseto, o gatilho aciona um mecanismo que fecha as metades da folha em incríveis frações de segundo. Elas só voltam a se abrir após as enzimas terem digerido o animal. Ex: Aldrovanda.

- Sucção: São utilizadas por todas as espécies de Utricularia, pois elas vivem submersas em água doce ou brejos. Essas espécies possuem pequenas 'bolsas' (utrículos), cada qual com uma minúscula entrada cercada por gatilhos que quando estimulados provocam a abertura dessa entrada. Em razão da diferença de pressão entre o interior e o exterior da 'bolsa' quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho. Ex: Utricularia.

- Folhas Colantes: São as mais simples e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria das vezes, pequenos insetos voadores. Ex: Byblis.

- Ascídios: São folhas altamente especializadas, inchadas e ocas, que se parecem urnas ou jarras, com uma entrada no topo e um líquido digestivo no interior. Também podem estar presentes em algumas famílias sem parentesco próximo. Capturam desde pequenos vertebrados até minúsculos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, ali se afogam e são digeridas. Seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo. Ex: Nepenthes.


Digestão

 A digestão ocorre com o auxílio de enzimas digestivas, denominadas proteolíticas (enzimas que digerem proteínas). Sabendo também que essas plantas possuem enzimas que desempenham um papel bactericida e fungicida, compreendemos que o processo de digestão nestas espécies é lento e naturalmente, caso não houvesse tais moléculas, ocorreria uma disputa entre a planta e estes decompositores. Assim, o complexo de enzimas presente nessas plantas permite a preservação e digestão do alimento até que seja, de fato, consumido. Após a absorção dos nutrientes, o exoesqueleto e materiais não digeridos são eliminados e levados pelo vento ou água das chuvas.

 Temos exceções de certas espécies, que não produzem suas próprias enzimas, e que dependem de bactérias para a digestão de suas presas, um processo bem mais lento.
As plantas carnívoras são plantas meio animal, meio vegetal, e como quaisquer plantas, realizam fotossíntese. As pressas são apenas complemento alimentar, para que possam ter uma fonte de nutrientes para ressarcir o que as raízes não conseguem absorver do solo.

Habitat

 As plantas carnívoras crescem em solos pobres em nutrientes. A maioria, em solos encharcados, de pH baixo (ácido), às vezes pedregosos.

Reprodução

 Plantas carnívoras possuem o mesmo ciclo de vida das plantas com flores (angiospermas). Seu ciclo é o seguinte:
- A semente germina.
- A planta cresce até a "maturidade".
- Algumas levam menos de um ano, mas outras levam vários anos. As Papa-moscas levam cerca de quatro anos para começar a produzir flores.
- A planta floresce.
- A planta é polinizada, por insetos ou vento, originando uma semente. A semente cai no chão. Ou invés de florir, a planta pode também se reproduzir vegetalmente (assexual).
Por exemplo, a papa-moscas ou outras carnívoras geralmente produzem pequenos plantas extras na base da planta principal. E essas crescem.

Fonte: http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/first.html

sábado, 3 de maio de 2014

Jamile Ferreira

   As 10 plantas mais perigosas do mundo

  As plantas venenosas seguintes são mortais, homicidas inclementes que contêm toxinas que até de chegar perto de algumas delas, já se podem acarretar uma doença, que em diversas vezes são fatais. Nesta lista vamos conhecer algumas plantas que contêm tais doses elevadas de toxinas que em questão de horas, pode matar um adulto. Em algumas situações, animais têm uma tolerância muito maior ao veneno. Muitas das vítimas dessas plantas são crianças, pois elas muitas vezes têm aparência de frutas apetitosas, e a curiosidade é algo muito comum na infância, além de terem uma tolerância ainda menor para o veneno.

 10 - Ricinus communis


 A Ricinus communis, mais conhecida como mamona, é conhecida por ser a planta mais venenosa do mundo. Sua origem é incerta, já mencionada como africana, asiática e até mesmo americana. Na Idade Média já se plantava na Europa e no século XVI era muito conhecido; o óleo de rícino extraído das suas sementes empregava-se como medicamento, porém também para iluminação, quando o óleo era tomado como laxante em grandes doses, podia produzir transtornos e cólicas intestinais muito dolorosas. Atualmente é utilizada como planta ornamental em jardins, e em alguns países é utilizadas como enfeite, especificamente na produção de colares o que poderá causar toxidade caso as sementes estejam danificadas. As sementes são a parte mais venenosa da planta, contendo substâncias tóxicas, que obtêm um efeito parecido ao do veneno dos fungos do género Amanita (musgos e cogumelos), que atacam e destroem os glóbulos vermelhos dos animais de sangue quente. Cerca de 12 g de sementes de rícino podem produzir a morte de uma pessoa adulta. No caso de uma criança, basta ingerir três ou quatro grãos, pois tem tolerância menor ao veneno.

 9 - Atropa belladonna

 A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontrada no hemisfério oriental. A sua toxicidade é conferida pela presença dos alcaloides tropânicos em todas as partes da planta. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal para um adulto, embora a toxicidade varie em função do estado vegetativo da planta, da sua idade e de fatores ambientais. A raiz é geralmente a parte mais tóxica, embora as mais perigosas sejam bagas por serem mais atrativas, devido à cor negra brilhante e o sabor adocicado. Esta é utilizada pela medicina como antiespasmódico, antiasmático, anticolinérgico e em tratamentos oftalmológicos. A superdosagem dos medicamentos ou o uso de qualquer parte da planta por ingestão pode acarretar em taquicardia, dilatação da pupila podendo ocorrer paralisia do olho devido ao relaxamento do músculo ciliar, relaxamento dos músculos lisos (brônquios, vesícula biliar e bexiga), deficiência no SNC – irritabilidade, agitação, alucinações, visão turva e desorientação. Pode causar ainda amnésia e parada cardiorrespiratória, após um período de paralisia e coma.

 8 - Abrus precatorius

 Muitas pessoas conhecem-na por ervilha do rosário ou jiquiriti, nativa da Indonésia, porém nasce em diversas outras partes do mundo. Conhecida também por causa de suas sementes, usadas como miçangas, pelo seu vermelho brilhante com um único ponto preto. Todas as suas partes são muito tóxicas, a semente é muito perigosa, mas não ocasiona detrimento se for ingerida sem quebrar sua casca, pois esta é muito resistente. É encontrada em sua semente uma grande quantidade de proteínas venenosas. A mais importante é a Abrina, que assemelhasse com o veneno da serpente Víbora (Viper) em suas propriedades fisiológicas e toxicológicas, impedindo a síntese proteica paralisando a subunidade 26 S do ribossomo. Apenas uma molécula é capaz de paralisar 1500 ribossomos por segundo. Ela é um imuno-modulador capaz de provocar uma desmielinização mediada pela imunidade. Vários traços observados no envenenamento por esta planta se deve a abrina, devido ao dano as células endoteliais que leva ao aumento da permeabilidade capilar e extravasamento dos fluidos, das proteínas causando um edema dos tecidos (vascular leak syndrome). A dose letal é pequena e, em alguns casos, tão pouco como 3 microgramas pode matar um humano adulto. O uso de sementes como enfeite ainda representa uma enorme ameaça; pessoas já morreram só de furar os dedos na broca usada para perfurar os orifícios minúsculos nas sementes.

 7 - Aconitum lycoctonum

 O nome vem da vila de Akonai que fazia parte da terra ocupada pelo povo Mariandynoi. Não há nenhum traço da aldeia atualmente, mas a área que está agora na Turquia, tem uma cidade chamada Karadeniz Eregli. Conhecida também Erva de lobo, pois se refere ao uso desta planta para matar lobos. Contêm grandes quantidades de um veneno que costumava ser usado pelo povo Ainu do Japão como veneno para a caça nas pontas de suas flechas. Os principais alcaloides são acônito e aconitina. A ingestão de mesmo uma pequena quantidade resulta em desconforto gastrointestinal grave, mas é o efeito sobre o coração, onde causa diminuição da frequência cardíaca, o que é muitas vezes fatal. Os sintomas incluem queimação nos membros e abdômen. Com grandes doses, a morte pode ocorrer dentro de 2 a 6 horas. 20 mililitros são suficientes para matar um humano adulto. O veneno pode ser administrado por absorção através da pele ou feridas abertas e há relatos de pessoas mal-estar depois de cheirar as flores. Seu sabor característico torna desagradável para comer, para envenenamento acidental é raro.

 6 - Cicuta maculata

 São plantas altamente venenosas nativas às regiões temperadas do hemisfério norte. É considerada a planta mais venenosa da América do Norte: contendo uma toxina que provoca convulsões. A cicuta é nativa da América do Norte, é considerada por muitos como a planta mais mortífera do continente.O veneno encontrado na Cicuta, cicutoxina, está presente em toda a planta, porém, é mais concentrado nas raízes. Qualquer um que confunda a planta com a cherívia e decida dar uma mordida enfrentará uma morte violenta. A morte geralmente é causada por insuficiência respiratória ou fibrilação ventricular e pode ocorrer poucas horas após a ingestão. Além do seu uso para a ponta de flechas, este veneno ficou conhecido como veneno de Sócrates porquanto que o filósofo grego o tomou num processo de auto-envenenamento da época por ser acusado de ateísmo e corrompimento dos jovens gregos. Para aquelas pessoas que infelizmente acabam provando a Cicuta, o início da doença é rápido. A cicutoxina contida na planta causa convulsões violentas e dolorosas, náuseas, vômitos, cólicas e espasmos musculares. Aqueles que sobrevivem ao veneno acabam sendo afetados em longo prazo em outras áreas, desenvolvendo amnésia, por exemplo. Nenhuma quantidade da raiz da cicuta é considerada segura para a ingestão.

 5 - Taxus baccata

 É uma planta originária da Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia. É utilizada para fazer coberto florestal, para ornamentação, A sua madeira resistente, flexível é aproveitada na fabricação de peças de mobiliário, enquanto que as suas raízes servem para fazer os arcos de violino; Com exceção dos frutos, todas as partes verdes do teixo possuem um alcalóide tóxico, a taxina, que o torna perigoso, tanto para os animais como para os homens. É preciso uma dose de cerca de 50 gramas para ser fatal para um ser humano. A Taxus baccata provoca arritmias cardíacas, tremores, falta de coordenação, falência cardíaca. dificuldade respiratória, tremores musculares, convulsões, colapso. Em casos de intoxicação grave, a morte pode ser tão rápida que os outros sintomas não são sentidos.

 4 - Strychnos nux-vomica

 Planta nativa da Índia e sudeste asiático. A planta produz diversos compostos, e o mais conhecido destes produtos químicos é um alcalóide, a conina, que atua sobre o sistema nervoso central provocando paralisia gradual dos músculos, até haver parada cardio-respiratória. Para um adulto, mascar 6 a 8 folhas da planta ou 30 miligramas pode ser fatal para um adulto e leva-lo a uma morte dolorosa. Animais, principalmente o gado também podem morrer ao consumir o Conium. Suas flores e sementes armazenam, entre outros compostos, dois poderosos alcaloides, a estricnina e a brucina. A estricnina provoca fortes convulsões, aumento da pressão arterial e paralisia dos nervos periféricos. A brucina atua principalmente sobre os nervos periféricos, paralisando-os. No passado, a estricnina foi usada como medicamento, mas o risco de envenenamento é muito alto e atualmente não há aplicação na medicina tradicional para esse composto, no entanto, ele é empregado na medicina homeopática. Na Grécia antiga, a cicuta era usada para envenenar presos, a mais famosa vítima da cicuta foi filósofo Sócrates, cuja morte foi descrita por Platão.

 3 – Brugmansia

 São chamadas de trompeta de anjo ou até de lírio. Nativas das regiões tropicais da América do Sul. A intoxicação de Brugmansia varia apesar de que sempre se caracteriza por uma fase violenta. A planta muitas vezes é transformada em chá e ingerida como uma droga alucinógena. Como os níveis de toxicidade variam de planta para planta, e de parte para parte, é quase impossível saber a quantidade de toxinas que você ingeriu. Como resultados disso, muitos usuários têm overdose e morrem.


 2 - Actaea pachypoda

 Também conhecida como Erva-de-São-Cristóvão. Apesar de toda a planta ser declarada tóxica para consumo humano, a parte mais venenosa é a toxina concentrada no fruto, que já levou muitas pessoas ao falecimento. Suas bagas contêm uma toxina cancerígena, que tem um efeito sedativo quase imediato em músculos cardíacos humanos e pode facilmente causar uma morte rápida. Ingerindo esta planta, pode haver dores excessivas podendo ocasionar tonturas, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, alterações visuais, dor de cabeça, tremores, problemas gástricos e transtornos nervosos.


 1 - Ageratina altíssima

 Essa planta nativa da América do Norte é altamente venenosa. Obtêm uma alta porcentagem da toxina tremetol, que não é conhecida por matar seres humanos diretamente, mas indiretamente. O envenenamento é também chamado de doença do leite, como seres humanos, muitas vezes a toxina ingerida por beber o leite de vacas que comeram snakeroot. A Ageratina ocasiona dores abdominais, náuseas, vômitos, sede, espasmos musculares, apatia, suor, prisão de ventre, alucinações, prostação, coma e no estágio mais grave, a morte.

Fonte: http://hypescience.com/10-plantas-que-podem-matar-voce/

sábado, 26 de abril de 2014

Curiosidades do bonsai- Kamily Emanuele

Bonsai (bon-sai), que significa "árvore em bandeja".
Um bonsai precisa ter outros atributos além de simplesmente estar num vaso raso. A planta deve ser uma réplica de uma árvore da natureza em miniatura. Deve simular os padrões de crescimento e os efeitos da gravidade sobre os galhos, além das marcas do tempo e estrutura geral dos galhos. Essencialmente é uma obra de arte produzida pelo homem através de cuidados especializados.

As origens históricas
Apesar da forte associação entre o cultivo de bonsai e a cultura Japonesa, na verdade, foram os chineses os primeiros a cultivar árvores e arbustos em vasos de cerâmica. Há provas de que, já em 200 d.C., os chineses cultivavam plantas envasadas (mais conhecidas como Penjing) como prática habitual da sua atividade de jardinagem.

O bonsai como passatempo
No ocidente, o cultivo de bonsai como passatempo desenvolveu-se bastante nos últimos 200 anos e hoje estas pequenas árvores estão espalhadas por todo o mundo. O crescente interesse pelo bonsai é partilhado com a crescente atenção dada às artes orientais nos últimos anos. Apesar de parecer um passatempo extremamente exótico, o cultivo de árvores em miniatura não é por si só muito mais complexo do que a jardinagem comum aplicada a plantas em vasos. A diferença básica é o cuidado para reproduzir as características de uma árvore de porte muito maior, e aí reside a dificuldade. Mais do que cuidadosas poda e adubação, é preciso também muita paciência e alguma habilidade artística. Em algumas lendas, o bonsai representa boa sorte e muito dinheiro, mas isso é deixado de lado quando conhecemos o verdadeiro significado e o sentido do Bonsai.

Técnicas de controle de crescimento
O crescimento das árvores é controlado com a aplicação de diversas técnicas:
Restrição do crescimento das raízes pelo vaso utilizado: Uma árvore não possui essa restrição na natureza, por isso cresce livremente.
Uso de adubos com menor quantidade de nitrogênio: O nitrogênio em excesso provoca crescimento acelerado e folhas com tamanho maior que o desejado.
Rega em quantidades moderadas: Entenda-se por moderada a rega feita com critério, não com economia. O que não podemos fazer é molhar nosso bonsai todos os dias, senão ele seca de um dia para o outro, por isso o clima, o vento, a localização da árvore vão sempre incidir diretamente na frequência de rega. A rigor, deve usar-se a sensibilidade, regar quando a terra estiver seca, e não regar quando ela estiver ainda úmida.

Cultivo
O cultivo de bonsai não tem mistérios. Os dois principais cuidados são:
Sol: A localização do bonsai é um fator muito importante. Ele deve receber pelo menos 2 horas de sol diretamente nele por dia.
Água: Deve-se manter sempre sua umidade. No verão a sua rega é diária, e no inverno deve-se diminuir a frequência.
Fonte: http://www.sitez.com.br/bonsaitonhobento/cuidadoscombonsa

sábado, 19 de abril de 2014

Aluna: Jamile Ferreira Fonte: http://hypescience.com/20836-10-plantas-muito-esquisitas-do-nosso-planeta/

                     As 10 plantas mais estranhas do mundo


10. Welwitschia Mirabilis: a planta mais resistente
A Welwitschia vem de uma espécie relíquia do tempo dos dinossauros, e é a única do seu tipo. É uma planta gnetófita sem verdadeiras flores (que são unissexuadas, os estames masculinos atingem aproximadamente 6 cm e localizam o óvulo estéril envolto pelo perianto), mas vom um sistema vascular semelhante ao das angiospérmicas, apesar de pertencerem ao grupo das gimnospérmicas (por tanto uma planta primitiva). Cada Welwitschia possui apenas duas únicas folhas e podem atingir vários metros de diâmetro. São dioicas (indivíduos do sexo feminino ou masculino, separadamente).
  Esta espécie tem uma característica muito similar com as plantas suculentas, por exemplo: as crássulas e os cactos. Durante o dia, as folhas mantêm os estomas foliares fechados, impedindo a transpiração, mas à noite eles abrem-se, para absorver o dióxido de carbono, necessário à fotossíntese, Tudo isto é para suportar temperaturas de 60° na sombra e uma umidade ambiente baixíssima. Mesmo vivendo nesta região, com uma área de cerca de 50 00 km² de aridez extrema, a Welwitschia consegue captar a água do orvalho e do nevoeiro proveniente do Oceano Atlântico, distante a menos de 150 km, através de suas folhas.

  O nome, bastante difícil de memorizae foi uma homenagem ao Dr. Friedrich Welwitsch (1806 – 1872), explorador austríaco, que contribuiu para o conhecimento desta e de muitas outras plantas de Angola.

9. Dionaea muscipula: a planta carnívora mais famosa do mundo
                    

  A Dionaea, conhecida também como caça moscas, é uma das plantas carnívoras mais conhecidas, podendo viver quase 20 anos. Suas folhas estão dispostas em forma circular, em torno de um núcleo central que produz continuamente folhas novas. A planta adulta pode medir entre 10 a 14 cm.
Estas plantas possuem uma das poucas armadilhas de mandíbulas existentes. A característica mais visível é a folha em forma de mandíbula com 15 a 20 dentes. O tempo que demora a fechar as mandíbulas é aproximadamente à trigésima parte de um segundo, é tão rápido que quase não conseguimos acompanhar a olho nu. No Inverno, por outro para evitar as geadas, lado é preferível colocar a planta dentro de casa, com uma temperatura que oscile entre os 4 e os 10ºc. A folha é verde se a meia-luz e vermelha com sol direto. O tamanho da folha varia de acordo com a intensidade luminosa.

As Dionaeas fazem parte das poucas plantas capazes de movimentar-se no reino vegetal, além desta temos outras como as Droseras e dormideiras ou sensitiva. É uma planta de cultivo relativamente simples, tolera temperaturas altas durante as estações quentes dês de que tenha muita água. Quando a planta estiver lançando sua haste floral a não ser que pretenda obter sementes, deve cortar imediatamente o caule que origina as flores (aste floral), pois isso gasta muita energia da planta e isso poderá fazê-la ressentir-se. Não é raro ver a planta morrer após o amadurecimento das sementes. A planta pode demorar até 10 dias para digerir sua presa, depois ela se abre  mostrando os restos mortais do inseto. Cada armadilha pode digerir por volta de 3 insetos, depois a armadilha escurece e morre dando lugar a uma nova armadilha.

8. Rafflesia Arnoldii: a maior flor do mundo
                                                


  Esta planta do sudeste asiático tem a maior flor individual conhecida no mundo, seu nome científico é uma homenagem a Stamford Raffles e Joseph Arnold, que descobriram a flor em 1818. Há uma flor exótica e rara que pode ter 3 metros de diâmetro e pesar até 24 quilos Ela não tem raízes ou folhas, e nem sequer faz fotossíntese e na maioria das vezes vive despercebida dentro dos troncos de madeira e raízes de seu hospedeiro. A Rafflesia arnoldii só se torna visível quando seus botões macios emergem através da casca de seu hospedeiro. Desenvolvem-se nas flores grandes e carnudas que são polinizadas por moscas. A flor da Rafflesia arnoldii produz uma substância que atrai insetos, que ficam presos no liquido pegajoso permitindo que a planta se alimente deles. É popularmente conhecida como “flor-monstro”, devido ao seu tamanho.

Suas flores são unissexuais e, assim, a proximidade de flores masculinas e femininas é vital para a polinização bem sucedida. Esses fatores tornam uma polinização bem sucedida, um evento raro.

Quando a Rafflesia está pronta para reproduzir, uma pequena forma de broto sai da raiz ou caule do seu hospedeiro e se desenvolve ao longo de um período de um ano. Desenvolvem-se, e eventualmente se abre para revelar a flor. O estigma ou estame estão ligados a um disco cravado dentro da flor. Um mau cheiro de carne podre atrai moscas e besouros para polinizar.


7. Desmodium gyrans: a planta dançante

  https://www.youtube.com/watch?v=J-fIKlcCbSU

  A Planta Bailarina, Desmodium gyrans é também conhecida como a "Planta Telégrafo" sendo famosa por seu movimento. As folhas laterais pequenas girarão em seu eixo, movendo em movimentos abruptos sob a influência mais leve de toque, luz do sol, calor ou vibrações pequenas. Diferente da nossa dormideria que tem que ser tocada para se mover. De noite as folhas inclinam-se para baixo. A planta é nativa da Ásia, é fácil de cultivar de semente e logo fará um arbusto pequeno.

A planta é nativa da Ásia, fácil de levantar a partir de sementes que irá em breve fazer um arbusto pequeno, mas não é resistente, preferindo temperaturas interiores de 22 a 35 * C (71-95 * F). O solo deve ser mantido constantemente úmido, sem secar entre as regas. O lugar perfeito para esta planta é uma sombra de luz, uma vez que a luz solar direta é muito forte para a sua natureza delicada.

Um estudo feito em 1998, diz que os movimentos são causados pelo inchaço e diminuição de células motoras em órgãos especiais enterrados no fundo das folhas. O movimento de moléculas de água faz com que as células motoras nas folhas de encolher ou inchar e, como a água entra e sai folhetos da planta se contorcer. Especialistas dizem que não há nenhum som especial que reage a, embora alguns acreditassem que ele não responde bem aos sons eletrônicos.

6. Euphorbia obesa: a planta do beisebol


 Euphorbia obesa é um endêmicas espécies, encontradas em Kendrew, uma pequena área da Grande Karroo, a região de Northern Cape da África do Sul, no distrito de Graaff-Reinet. Euphorbia obesa é uma quase em forma de bola anão planta peculiar, suculenta que se assemelha a uma pedra. Ela pode crescer até 20 cm de altura com um diâmetro de 9 cm. É um single-provindo, não ramificado, planta firma-bodied. Euphorbia obesa é dióica, ou seja, as flores masculinas e femininas ocorrem em plantas diferentes. Todos euphorbias tem um arranjo floral complexo que é denominado um ciátios (um copo) e esta é a unidade da inflorescência.  As plantas ocorrem em Karoo vegetação entre os fragmentos de xisto Beaufort, onde crescem em pleno sol ou na sombra parcial fornecida por arbustos Karoo anões. Eles são muito bem camuflado e difícil de ver. O habitat é muito pedregoso e montanhoso, com chuvas de verão variando 200-300 mm por ano, caindo principalmente em chuveiros trovão. Os verões são muito quentes: a média diária máxima cerca de 26 graus centígrados ea mínima de cerca de 11 graus centígrados. Jateado com luz ocorre durante os meses de inverno.

Professor Peter Macowan (1830-1909), um botânico de Gill College, em Somerset East, descoberto Euphorbia obesa perto Graaff-Reinet em 1897. Ele coletou essa bola em forma peculiar planta suculenta e mandou para o Jardim Botânico Real, Kew. Ela floresceu em sua casa suculenta em 1899 quando a descrição foi elaborada e a planta chamada por Joseph Dalton Hooker (1817-1911). Hoje são uma das plantas suculentas mais procuradas da África do Sul.

5. Amorphophallus titanum: a flor-cadáver


  Conhecida também como "a maior flor do mundo", a Arun Titan  floresce apenas três ou quatro vezes ao longo de seus 40 anos de vida. O fedor terrível é necessário para atrair insetos polinizadores, como besouros, garantindo a sua reprodução. Suas folhas medem 244 centímetros e podem continuar a crescer até cinco metros. "A floração é muito curta, no máximo, três dias. Depois ela murchará e levará vários anos para vê-la florescer novamente", disse Hidvegi. A Titan Arum vem das florestas tropicais da Sumatra, na Indonésia, onde está em perigo de extinção por causa do desmatamento.


4. Baobá: a árvore-garrafa
    


  Original da África, o Baobá é uma das árvores mais antigas da terra. Conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, o baobá, quando adulto, é considerada a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando em alguns casos, a medir 20 metros de diâmetro. São árvores seculares, testemunhas vivas da história, que chegam até aos 6.000 anos de idade. pode atingir trinta metros de altura e possui a capacidade de armazenar, em seu caule gigante, até 120.000 litros de água. Por tal razão é denominada "árvore garrafa". No Senegal, o baobá é sagrado, sendo utilizado como fonte de inspiração para lendas, ritos e poesias. Segundo uma antiga lenda africana, se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir. E o baobá tem uma vida muito longa: vive entre um e seis mil anos. Outro atributo da árvore são seus frutos que, com sabor agridoce, são fonte de vitaminas e minerais. Dissolvido em água, forma uma bebida fresca que é apreciada em muitos países: a mukua. A polpa do fruto também pode servir como alimento em época de pouca comida.

3. Dracaena cinnabari: a árvore do sangue de dragão


  A Dracaena Cinnabari é uma árvore nativa do pequeno arquipélago de Socotra no Oceano Índico, próximo Nordeste Africano. Ela é conhecida como ‘árvore sangue do dragão’ em função da sua seiva vermelha. No passado, a seiva era muito procurada como medicamento e corante. A Dracaena cinnabari, ou sangue-de-dragão, é a planta que mais se espalhou pela ilha africana de Socotra. É uma espécie endêmica remanescente, quer dizer, uma sobrevivente da flora que desapareceu no continente. Tem folhas carnudas, semelhantes às da babosa e do pau-d’água, que se encontram no Brasil. Só que é bem mais alta. Pode atingir cinco metros de altura. Seu nome está ligado à resina de cor vermelho vivo chamada cinábrio, extraída das folhas e das cascas do tronco e dos galhos (foto da página anterior).

Segundo uma lenda árabe, um elefante e um dragão lutaram até a morte na ilha africana de Socotra, a sudeste do Iêmen, fazendo brotar lá uma árvore cuja seiva é vermelha como sangue. Mas a ciência sabe que foi a batalha pela sobrevivência que encheu o lugar de plantas exóticas como o sangue-de-dragão.

2. Mimosa púdica: a planta tímida


  A Mimosa pudica não é carnívora, é um pequeno arbusto que cresce facilmente em qualquer tipo de solo. Quando suas folhas são tocadas se fecham imediatamente fazendo um movimento muito interessante, as folhas também se fecham quando há muito sol, quando anoitece e quando há muito vento. Quando o toque é muito forte até a haste que suporta as folhas cai, se erguendo novamente depois de um tempo.
Esta planta é de fácil cultivo, pode ser plantada direto na terra, jardim ou vaso. A planta dá lindas flores e sementes durante boa parte do ano. O movimento que elas fazem é pensado para agir como defesa contra herbívoros, que podem ser dissuadidos pela “resposta dramática”, se forem pequenos, podem se desalojados como o colapso de folhas.

1. Selaginella lepidophylla: a planta da ressurreição


  A planta de ressurreição é um dos mais de 700 espécies no gênero Selaginella de plantas. Todos eles são plantas primitivas, encaixando em algum lugar entre musgos e samambaias na hierarquia da evolução das plantas. Elas pertencem a um grupo de plantas conhecidas como licopódios, cujos membros passam os nomes comuns de pinheiros e musgos terrestres clube. Todos são relativamente pequenos e são encontrados em todo o mundo, geralmente em locais úmido. Elas se reproduzem por esporos unicelulares, e carecem de flores, frutos e sementes. Até suas "folhas" não são realmente sai, mas as extensões em vez de folha um tronco. Os licopódios consistem em raízes, caules com escalas, e semelhante a um clube strobili que produzem esporos.
O que distingue a planta da ressurreição da maioria dos outros licopódios é onde ele vive e como ele lida com o seu ambiente. Encontrado do Texas e Arizona ao sul de El Salvador, a planta da ressurreição é um habitante do deserto. Crescendo de afloramentos rochosos ou em solo seco, seus vizinhos mais próximos seriam principalmente cactos e outras espécies áridas amorosas. Sob essas condições, a maioria das outros licopódios pereça, mas a planta da ressurreição prospera.
Diz a lenda que uma planta denominada Rosa de Jericó ofereceu água para matar a sede de Jesus no deserto e que, por esse motivo, foi abençoada com a vida eterna. Esse dom garantiria com que a planta do deserto pudesse secar completamente, morrer, porém reviver quando entrasse em contado com a água novamente. Algumas espécies podem permanecer assim por várias décadas ou talvez século e após as chuvas, as folhas são reidratadas e seu metabolismo é retomado.